quinta-feira, 27 de setembro de 2007

malas com alça

com os pés constantemente na estrada, e infelizmente pegando alguns vôos de conexão internacional, tenho sido forçado a despachar a cachorrinha (do dicionário trecheiro: mala de mão) por causa de líquidos (é permitido a bordo containers de até 100 ml somando no máximo 1 l, fácil de decorar não?, o que exclui o shampoo de 125ml).

reparei, nessas vezes, que sempre minha cachorrinha só aparece entre as derradeiras bagagens na esteira.

nas últimas vezes tive que despachar mais volumes (2 e 3 respectivamente)... na primeira, apareceu uma das malas, é só no final apareceu a segunda. na última, ontem, apareceram as duas primeiras, e sóóóó bem no fim a última.

desta forma, empiricamente temos:
  • 1 vol → 1 atrasado
  • 2 vol → 1 rápido + 1 atrasado
  • 3 vol → 2 rápido + 1 atrasado
após alguns devaneios matemáticos, temos:

x = α + ß
α = (x - 1)
ß = 1

aonde x é a quantidade de bagagens, α quantas chegarão rápido e ß (constante universal da espera) quantas lhe farão esperar eternamente na frente daquela merda de esteira vendo aquele isopor rachado passando embalado num saco boiando meia boca boiando numa água turva, logo depois duma mala rosa gigaaaante da hello kitty que será coletada inevitávelmente por uma senhora de 67 anos de idade que perdeu seu senso de rídiculo com o passar dos anos.

seria isso mais uma obra de murphy tentando como sempre me atingir? ser for, deixo aqui avisado mais uma vez:

ô murphy, pode esperar! a sua hora vai chegar!!

homem que é homem não chora!

mas nó na garganta tá liberado... foi o que aconteceu comigo hoje ao deixar o apê 305 do edbota em sarvadô, minha base de operações lícitas (raramente ilícitas) por 3 anos e alguns dias... bons anos lá. mas chegou a hora e eu me fui.

fase nova... estarei operando novamente do vale do paraíba.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

paradoxo

adoro conversar com caixas de supermercado sobre bobagens mil, mas detesto pessoas conversando com caixas de supermercado enquanto eu espero para ser atendido.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

xizinho pra assinar

tem coisa mais rídicula que alguém te pedir pra assinar um documento qualquer e colocar um xizinho no local da assinatura?

eu descobri que não só é rídicula, mas me deixa extremamente irritado! é o mesmo que te chamarem de idiota...

te entregam um documento qualquer que no fim vai mais ou menos assim com um "x" feito a caneta:



e soltam:

- é só assinar no xizin que eu fiz!

VTC! por que não dizer "é só assinar aonde tem seu nome indicado"? se eu sei assinar, eu sei meu nome né não?

ps.: post revisado para a inserção de foto autoexplicativa. a mesma foi embaçada para proteger a integridade e individualidade da nova síndica do meu ex-prédio.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

nosso povo brasileiro

a alguns meses, dei uma volta pela zoropa, e em londres um amigo meu local (na realidade ele é de cardiff, mas mora na capital do rock) me apresentou a vários pubs e nc's na noite londrina. em agradecimento, eu disse que quando surgisse uma oportunidade dele baixar por terras tupiniquins, eu levaria ele pra ganda.

aconteceu do cara tirar alguns dias de férias e baixar por aqui. daí esse fds agora eu tirei para mostrar um pouco da noite soteropolitana pro cara.

bem, me impressionou como na população local, apesar de termos idos a lugares de alto nível e custo, é díficil encontrar alguém que fale inglês... um saco ficar bancando uma de tradutor, mas fazer o que, ossos do ofício.

pintado o quadro da situação, vamos ao caso. sabadin, fomos pra uma festa em sauípe, local de altíssimo nível, 5 hotéis internacionais tipo resort, gatas de montão, trem fino mesmo... o cara tá boquiaberto até agora.

eu tava andando, e uma gata me parou por causa da minha camisa (tava com a camisa do cai-cai, o melhor bloco de pré-carnaval do muuuuuuuuundo! depois eu posto uma foto dela aqui pra vocês entenderem). ela leu os dizeres, ficou rachando os bicos, daí comecei com o papo furado. meu amigo estrangeiro, foi pra cima da amiga dela. um achado, ela falava inglês! depois de alguns minutos ele me chama e diz:

- hey mate. can you tell her that i'm british?

- ele é inglês sim... melhor, britânico do país de gales. - eu disse.

- é porra nenhuma! no you are not! coisa mais feia! fingindo que é gringo! num se garante não? - disse ela.

- what? - o cabra.

- she said you are pretending to be british just to get to her... - disse já passando mal de rir!

- but it is true! i am british! look at my driver's license! - retrucou ele em vão

- vem fulana! vamos embora porque mentiroso não tem vez pra mim não! you fake english! - bradou ela aos 4 ventos, agarrou a amiga com quem eu conversava e se picou.

fiquei uns 15 minutos rindo... já o cara, de meia em meia hora fala sozinho meio que introspectivo "fake english? me... i still can't believe it..."

já eu, acredito... e continuo rindo internamente!

dicas culinárias

"outro dia, quando fui a ubá, discuti muito sobre culinária com a moçada do carro... depois de muito discutir sobre a culinária "insonsa" do dia-a-dia que tem por aí, cheguei a seguinte conclusão:

para se salvar um prato sem graça, você pode fazer três coisas:
  1. adicionar bacon;
  2. fritar tudo;
  3. adicionar queijo derretido.

se, depois de fazer isso tudo, o prato continuar sem graça, é porque não era pra ser consumido em primeiro lugar.

um exemplo fantástico é "peito de frango". tem coisa mais sem graça do que isso? não. mas bastou enrolar um bacon nele, e/ou fritá-lo, e/ou cobrir com queijo derretido que vira outra coisa!

vai por mim nessa aí, pois essas são as palavras de um jovem que desde 2000, corre o mundo se virando como pode na cozinha.