eu peguei no sopa de tamanco... o sopa de tamanco puxou do marconi leal... e assim vai, as verdades se propagando viciosamente pela internet...
Na palestina a 2000 anos atrás:
— Qual era o nome desse demônio, Senhor?
— Legião.
— Porque eram muitos?
— Não, porque no século XX vai surgir uma banda horrível com esse nome.
é a verdade absoluta atravessando os milênios via conexões p2p, wireless, ftp e outras!
terça-feira, 14 de agosto de 2007
é assim que a verdade se propaga na internê
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marcelão¹³
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tudo é uma questão de referencial
lá na rua tinham 2 desses, o bob (fox paulistinha) e o peter (chihuahua). os dois tinha noção de referencial zero!
o bob tinha mais cicatriz que qualquer frankenstein de filme de terceira categoria. o destemido fox paulistinha fazia visitas constantes ao veterinário para reparos emergenciais. quando digo reparos emergenciais, me refiro a uma remontagem completa internamente e tentativas quase sempre frustradas de reparação cirurgica cosmético-plástica. era alguma fêmea da região entrar no cio que ele tava lá, pronto pra outra batalha quase que mortal. enfrentou fila brasileiro, boxers, pastores, e vira-latas mil! medo zero de bicho grande. morreu de velho, essa figura ilustre da violência canino-urbana.
já o peter, seu fiel amigo e pupilo, não teve um desfecho tão bem sucedido. sua vida se foi ao tentar defenestrar uma das cadelas lá de casa, e acabou agredido e ferido mortalmente pelo meu querido e finado wolf, um pastor misto belga-alemão, gigante, que tinha altos dreads. pra ser rasta, só faltava fumar a erva verde pra bater um papo com jah.
bem, poderia estender as exemplificações expandindo meus horizontes ao resto do reino animal, mas aí fugiria do que eu realmente quero falar: Homo sapiens sapiens.
taí um animalzinho que usa o referencial pra tudo no relacionamento interpessoal (não, não vou falar de como mulher faz a gente perder a noção, isso todo mundo já sabe). eu vivo meio que num laboratório ambulante disso aí: tenho 1,90m, com um porte pra lá de considerável. me divirto ao andar por aí, e ver todo mundo desviando, olhando, e desviando o olhar. hehehehe!
um dos pontos altos do meu dia é quando vou almoçar no shopping aqui perto. a praça de alimentação parece o coliseu romano em dia de apresentação de gladiadores, com todos aqueles transeuntes ávidos a se alimentar, lutando cada um por um único lugar ou vários, caso esteja em bando, para que, com suas badejas carregadas em punho, possam se assentar, e efetuar a mais tradicional refeição do dia-a-dia brasileiro.
mas o cenário muda se for comigo. se eu estiver sentado numa mesa sozinho com 4 lugares vagos, não importa a zona que esteja, vai demorar muito para alguém tomar coragem e pedir licença para dividir a mesma comigo. muito tempo mesmo! eu me divirto! as pessoas vêm, chegam perto olham, procuram uma opção, titubeiam, e se vão na primeira semi-possibilidade a vista. às vezes até dou uma variada na situação fazendo cara feia ou soltando um sorriso para ver a reação alheia. e batata como atrapalha ou ajuda, respectivamente.
hoje, consegui fazer uma senhora vir de longe pra sentar. reparei que ela havia avistado a mesa. titubeou, deu outra olhada na praça de alimentação. olhou de novo, e eu lá me alimentando. creio que na mente dela tudo o que aparecia era um sasquatch destroçando um alce ou talvez um selvagem gaulês devorando um javali (meu prato não passava de sobre-coxa de frango assada, arroz com brócolis e salada de alface). ela olhou para o além novamente na esperança de um presente divino... nada. foi quando resolvi sorrir de bobo que sou, deixando que ela visse minha alegre feição. não seu outra, imediatamente ela se deslocou para minha mesa, indagando se podia fazer uso de um dos assentos vagos, pergunta que foi prontamente respondida de forma positiva.
taí uma coisa que estou pensando seriamente em incluir como uma variável extra no experimento: começar a dizer "não" para esses corajosos famintos que decidem me enfrentar e indagar sobre a possibilidade de dividir comigo meu local de alimentação. e pretendo dizer "não" sem explicar o porquê da negação (taí uma coisa que irrita brasileiro, a tal da resposta sem explicação, mas essa fica pra outro post).
no mais, podem-me chamar de babaca-cruel-manipulador, ou só de doido mesmo, num ligo não, mas eu acho o máximo brincar com minhas cobaias! tem gente que tem camundongos, formigas, peixes... eu tenho frequentadores de shopping center!
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marcelão¹³
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12:22
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segunda-feira, 13 de agosto de 2007
vou dormir mais triste hoje...
acabo de escutar uma entrevista do roberto freire num programa do mário kertész da rádio metrópole de salvador... o que me impressionou foi a abordagem do mesmo em relação a ser oposição, ao governo do lulla, as crises, eleição, etc...
puta merda, viu? por mais que meu consciente, inconsciente, sub-consciente, ego, super ego, e alter ego não queiram, eu sou obrigado a concordar com o comuna... o diazin ruim que esse acabou sendo!!!
ps.: o radialista e ex-prefeito de salvador, mário kertész, é o criador de uma fantástica frase que resume com preciosismo e precisão as atitudes petistas na atual situação, que ia mais ou menos assim:
"o silêncio do pt se explica com uma mera questão de etiqueta, é falta de educação falar de boca cheia"
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marcelão¹³
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16:44
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porquê não beber vodka e afins.
li um post do kalil do dia de hoje, aonde o nobre colega enaltece a stoli. fui o primeiro a comentar e, como sempre, recriminando o uso de vodka devido ao seu incrível poder de tele-transporte.
em primeiro lugar, permitam-me elucidar o termo teletransporte.
tele-transporte: você se encontra em um lugar divertido, conversa boa, gatas maravilhosas, cerva gelada, quando alguém resolve que tá na hora de fazer um up-grade e força o uso de algum destilado. você acompanha... o treco é bom... docinho... vai um... pede outro... slack! tum! dum! você acorda em casa sem noção de como foi parar lá e com total desconhecimento do que se passou entre o momento que você pediu pra descer mais uma e o repentino acordar no leito de semi-morte.
é claro que não se pode generalizar. alguns destilados tem o poder de tele-transporte muito mais forte que os outros. e na minha análise empírica de 17 anos puxando umas, a campeã disparada é a vodka.
ô trenzinho sem jeito essa bebidinha. num tem gosto, chapa, e vai bem com qualquer coisa: rola de beber com lima? claro! e com coca-cola? of course! pode misturar com clight? sempre! se misturar com licor de pêssego, suco de laranja, groselha e gelo? puta merda! fica igualzin sexo na praia! num é possível que com limão-capeta fica bom? experimente e se apaixone!
podia escrever horas a fio das possíveis combinações deste camaleão dos bares... mas nenhuma das delícias citadas paga o tele-transporte. num paga mesmo! pense numa coisa que me irrita... tipo assim, o lulla falando em horário nobre defendendo o seu governo como o mais ético e sério de todos os tempos. o tele-transporte me irrita mais! muuuuuuito mais!!
a irritação é tamanha que me fez me afastar de uma das minhas paixões de adolescência. eu e a salinas... como fomos felizes! mas pior que ser traído, era não saber o que aconteceu entre a décima dose no bar e aquele gosto de guarda-chuva desconcertante.
devia existir um easy recovery para memória de curto prazo... aí quem sabe, eu num animava uma stoli. mas como não existe, o negócio é me manter afastado... ela lá no copo dos outros, e eu cá com minhas cervas, jacks e jonnys (num é viadagem não seu oreia seca da costa-oca sem costume! tô falando de jack daniels e jonny walker!) .
ps.: dos 3 maiores porres que já tomei, só um teve vodka no meio... me diverti as pampas! mas indabem que o psico tava lá pra me conter.
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marcelão¹³
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15:32
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