sábado, 15 de setembro de 2007

esse lulla é foda...

tava ontem no bar o pió em pindamonhagaba puxando umas ampolinhas gélidas, e na tv passava o jornal. a notícia era o lulla em oslo, fazendo o que ele faz de melhor, ou seja, porra nenhuma.

aí me a parece o desdedado numa reunião com o g.c.p.t. local, e um caipira local solta:

- esse lulla é foda! nem em reunião, ele larga a smirnoff ice!

passei uns 15 minutos rindo... quem tiver a curiosidade, a notícia segue aqui.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

homenagem ao kalil

conversa verídica testemunhada por mim na mesa ao lado:

- você conhece o elton john?

- conheço...

- o cara pode ser viado... mas que o cara canta, ele canta, num canta?

- canta.

- poisé... já assistiu show dele lá na inglaterra? meu sonho.

ps.: se a mãe desse tinha alguma dúvida, a partir desse momento ela não existe mais.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

recado aos congressistas

caso algum dos poucos leitores do meu blog serem congressistas (o que eu duvido, uma vez que lhe faltam massa encefálica para pegar uma ou outra perpicácia dos textas) ou por um acaso esteja ligado a algum deles, segue aqui um pedido encarecido:

VAI TOMÁ NO CÚ SEU BANDO DE FILADAPUTA SEM COSTUME! CÊS NUM PASSAM DE UMA TRUPE DE VAGABUNDO DESDENTADO DA COSTA OCA MAMANDO E SE DELEITANDO DO PODER PÚBLICO!! VÊ SE VÃO MAMÁ DINDIN LÁ NA CASA DA SUAS PROSTIUÍDAS PROGENITORAS, E PARAM DE BRINCAR COM O MEU, SEUS ZÉ DEND'ÁGUA DA OREIA SECA FI DUM CABRUNCO!!!

e tenho dito!

ps.: se a carapuça serviu, fazê o quê?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

novo espécime catalogado

Fraternus arrozilis (nome popular: irmão-arroz): zé oreia que acompanha a irmã na night, anda de mão dada, abraça, e de tabela afujenta uns bobo igual eu, que só descobrem a farsa lá pelos 49 do segundo tempo, com o juiz já pedindo a bola, quando não há mais nada a fazer... ôôô meeeeeeeerda!

ps.: desabafo concluído.

quem?

fomos pra ubá-city no weekend pro casório do gordo (também conhecido como daniel coelho). os acontecimentos foram muitos... rimos pra caralho, mas teve um breve diálogo que pra mim se sobressaiu, e segue abaixo:

ligo do meu quarto pro da belinão, e o telefone é prontamente atendido do outro lado da linha:

- ALÔ!!!

- faaaaaaaala belinão!!

- quem? num tem ninguém com esse nome aqui não...

- uai? esse num é o quarto 214, não?
(nesse momento eu pensava "que ressaca é essa que me fez ligar inté pro quarto errado")

- é sim. aqui é do quarto 214...

- uai? me desculpe então... é porque minha amiga estava hospedada nesse quarto até agora a pouco, e por algum motivo devem tê-la trocada de quarto.

- num trocaram não moço... é que eu tô limpando aqui... sou a camareira.

comments? no comments!

ps.: kalil, o cueio, o bolota e o perucaça mandaram um abração procê.

a obra!

a pouco tempo fui na despedida do f.a. na obra. conversando com meus nobres amigos blogueiros em tal ocasião, explanei que o motivo d'eu não frequentar a obra com qualquer assiduídade se baseava no calor exacerbado do local... bem, quintinha passada, eu me lembrei que não era só por isso:
  1. começou a tocar oingo boingo e todo mundo em volta foi a loucura com a música;
  2. tocou "blitzkrieg bop", o que eu vi de gente dançando enviadadamente, numa total falta de respeito a genial obra da família ramone num foi normal.

resumindo: não volto lá tão cedo!

atualização:acabo de receber uma máxima verdadeira de um amigo meu, humberto hermeto, que mais que merece ser postada:

"A obra é assim mesmo: normalmente quando a gente chega está na hora de ir embora..."

coisa de rico pobre

tem coisa mais pobre do que uma senhora toda alinhada, portando e vestindo caríssimos ornamentos e vestimentas, desfilando pelo aeroporto carregando uma sacola de papel velha e poída só porque tem estampado um escudo da louis viton?

eu acho que num tem não!

domingo, 9 de setembro de 2007

egoísmo?

outro dia, durante um fantástico almoço divertido no farroupa (não confundam, eu disse farroupa, e não farroulipe), eu mais dois grande amigos discutíamos sobre trivialidades filosóficas do nosso tão corriqueiro dia-a-dia.

um de meus nobres amigos, um jovem pouco maior que eu, é professor de filosofia e hermenêutica (não sei se é assim que se escreve, ou do que se trata, apesar dele já ter exaustivamente explanado sobre o assunto), dissertou sobre uma relação filosófica entre as atitudes idivinduais e o egoísmo. em linhas gerais, resumindo ao beabá popularesco, tudo o que fazemos, não importa para quem, é na realidade para nós mesmos.

discordas de tão profundo pensamento? permita-me exemplificar. aniversário de um amigo seu, um cara nota 10. você pensa, repensa, e pensa de novo em algo para presenteá-lo. acha algo ideal, porque sabe que vai deixá-lo feliz. errado! você faz isso porque ou fazê-lo feliz, automaticamente você também alegra sua própria alma.

não foi o suficiente? bora pra um segundo exemplo! sua muié tá pê de la vida contigo. você planeja, replaneja, e planeja de novo. leva ela pra jantar, fala tudo o que ela quer escutar, faz as vontades dela, etc e tal. pra vê-la feliz? claaaaro que não! é só pra fazer desaparecer o bico da pobre coitada, e permitir que você tenha um dia menos enjoado. tô errado? claaaaro que não 2 a missão!

bem, toquei no assunto porque hoje acho que fiz algo deveras egoísta, e não me arrependo.

entrei no grande ônibus lotado (popularmente conhecido como gol, que por sinal tinha uma maravilha de chefe de cabine: mariana, a ruiva), e me dirigi ao meu lugar. tava marcado propositalmente na saída de emergência... sempre que possível, dou meus pulos pra sentar lá. sou um cara grande, 1,90m, um nelson jobim da vida. chegando na fileira correspondente, me deparo com um senhor esquentanto meu assento (gentil ele não?), quando digo "você está no meu lugar", minha afirmação é prontamente replicada por ele "poisé, se importa de trocar comigo?". nem titubiei e respondi prontamente "me importo sim". o cara fez cara de putinho (como se eu me importasse), e se levantou... era uma parede de carne e osso! o gogó dele de ter ficado na altura dos meus olhos, mas fazêoquê? num sou pequeno também, uai!

foi uma atitude explicitamente egoísta, e num tô nem aí! vou te falar que inté fiquei com pena, mas me sacrificar naquele momento me pareceu insensato. naquele momento não, é insensato a qualquer hora!

e cá entre nós, de acordo com o exposto acima, sobre sermos movidos por egoísmo, fazendo uma análise das hipóteses, se eu tivesse cedido o lugar, não seria por desprendimento material ou algum similar, e sim porque ao ceder e fazer o muro humano ficar confortável ou feliz, estaria trazendo paz a minha pobre conturbada alma... egoísmo puro! e convenhamos, egoísmo por egoísmo, é melhor optar pelo que nós traz mais benefícios!

ps.: ainda me deixou feliz porque rendeu um longo post!