sexta-feira, 5 de outubro de 2007

briga! eu, eu quero briga!

outro dia recebi a visita de um cara do r.h. aqui no meu novo escritório... o cara trazia a papelada contratual referente ao meu fichamento na nova gata. pra minha "alegria", tava qualhado de xizin pra guiar minha assinatura. me senti um analfabeto... toda a ira já descrivida em um post anterior veio a tona.

o cara do rh com uma cara de feliz, achando que havia feito uma boa ação ao indicar aonde eu devia assinar (como se já não tivesse meu nome, ou os termos "funcionário" e "contratado"). mal sabia ele das descargas de adrenalina que se soltavam a cada xizin avistado, stressando meus pobres sistemas circulatório e nervoso, reduzindo em alguns minutos meu TPVBV (tempo previsto de vida bem vivida).

quando achava que o infarto era iminente, uma luz no fim do túnel:

- seu marcelo, existe também uma contribuição sindical compulsória de 1% por mês que só pode ser removida através de uma apresentação de uma carta de próprio punho protocolada pelo sindicato dos trabalhadores nas industrias da construção, montagens industriais e do mobiliário de são josé dos campos.

- opa! é pra já! onde é que é que eu tenho que ir?!

- pode pedir pro seu joaquim as informações, mas vou te falar que é díficil conseguir o protocolo...

- xá comigo!

pensei, já embebido pelo sentimento de felicidade e extâse:

confronto direto com um setor esquerdista! a dream come true! briga comprada e registrada em cartório!!!

assim que voltar de minha jornada, eu tô lá, e contarei oportunamente o que se passou!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

amigo do peru

conheci o cara no balcão do bar do peru em pindamonhagaba (segundo mió buteco de todos os tempos, só perdendo pro depósito*. ambos já fecharam, então quem bebeu, bebeu! e como bebeu). lá era sempre a mesma coisa, ele, com postura impecável, se deliciava com um copo de drury's, enquanto o resto de nós bebia uma gelada cerva com kátia e muito tiragosto.

a algum tempo, recebo a notícia que ele estava para entrar na faca, e muito me preocupou. ontem, tive a oportunidade de visitá-lo, antes que fosse para a terceira e derradeira fase do cutelo.

o cara continua o mesmo, o mesmo papo bom, acompanhado como sempre por destilados, fermentados e tira-gostos. foram horas de conversa, que de uma hora para outra virou uma aula de história do rock nacional. meu amigo já tinha me contado que teve "uma banda", e ontem fui formalmente apresentado a mesma. seu nome azul 29. o som deles era de '82 a '84, agradável (ele ficava puto quando dizia isso) e cheio de sons eletrônicos.

ouvindo as composições do cara, enquanto o mesmo dissertava sobre a história de cada uma delas junto a mais e mais histórias dos bastidores, só pensava numa coisa: cadê o kalil!!!

viadagem? neeeeeeem um pouco! até que enfim havia encontrado alguém verbal e intelectualmente capacitado pra surrar o kalil no que se trata o uso de eletrônicos na música... fantástico! se por um acaso esse meu amigo (vocalista e tecladista) tivesse participado da grande discussão do post a história de um sobrevivente no blog do gk, vou te falar que os comentários não passariam de 3.

concluindo a noite, hoje conheço um pouco mais de rock do que ontem ao final do expediente.

me convencer que o gosto dele é melhor do meu, não aconteceu. e também nem era a intenção do cara, mas saí de lá com um cd de brinde duma banda que desconhecia por completo: o wolfmother da austrália que puuuuuuutamerda! rock fino! uma espécie de mistura de black sabbath e led zeppelin. coisa recente, porém fantástica! valeu thomas!

*existe um projeto, ainda em fase deveras inicial de reabrir o depósito... um sonho pra mim, tilipe e lambdinha.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

gerundiando

vou ter que estar tendo que estar parabenizando o senhor governador do destrito federal, o democrata josé roberto arruda, que na última segunda-feira esteve tendo que estar baixando um decreto que tem por objetivo estar tendo que estar proibindo estar usando exacerbadamente o tempo verbal do gerundiando. (se você não está acreditando, para estar vendo a notícia e se informando, por favor, esteja clicando aqui) pelo visto ele não estava tendo mais o que estar fazendo. (mas valeu!)

vai estar sendo uma pena não estar podendo estar usando o geriundiando publicamente quando se estiver estando dentro dos limites geográficos do distrito que esteve a tempos sediando a nossa capital federal.

não vou estar tendo que estar correndo muito risco quanto a estar indo pra lá, umas vez que local aquele que esteve sendo usado como base de operações para que toda policagem brasuca pudesse estar roubando e se aproveitando as custas da população, então eu que não vou querer estar indo lá pra estar facilitando que eles estejam ficando mais próximos do meu dindin que eu estive tão arduamente trabalhando para estar ganhando!

ps.: não tem como estar negando não estar sendo cumplíce disso tudo, porque um dia estive tendo que estar votando sem estar querendo numa laia que a muito já está mamando.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

pra quê fazer hoje o que eu posso fazer... daqui a 3 anos?

ontem ao chegar em minha nova base operacional no vale do paraíba, me dirigi a casa de banhos do apartamento na intenção de fazer uso das louças sanitárias através do procedimento padrão de número 1.

ao levantar a tampa da louça previamente mencionada, me preparei para segurá-la evitando uma possível queda e fechamento da mesma. a preparação foi em vão: a mesma havia ficado na posição vertical e não se fechou.

num flash elétrico, meus cansados neurônios se comunicaram direcionados a entender minha ação de se previnir quanto ao possível movimento da tampa do vaso, e rapidamente chegaram a uma conclusão: 3 anos morando no mesmo apê em sarvadô, e toda santa vez que eu executava o procedimento número 1, tinha que segurar a tampa enquanto mirava pois a mesma havia sido comprada incompatível com o respectivo vaso e nunca ficava em pé.

foram 3 anos fazendo uso do sistema sanitário daquele apê, e pensando sempre "tenho que comprar uma tampa nova que funcione...".

resumo da ópera: fui embora e definitivamente não fi-lo.

domingo, 30 de setembro de 2007

trajeto

num fds rolou ser convidado a ir embora do maria de lourdes porque os garçons queriam ir embora, compra descontrolada de latinhas, cervejada com pizza no farroulipe, almoço divertido, casório com direito a derreter de calor de terno enquanto garregava um aquário na mão para me hidratar, ser barrado na porta da vala, entrar sem pagar na festa de 10 anos da obra, se recusado a ser servido no chopp da fabrica pelo mesmo motivo do maria de lourdes, serra malte no bolão acompanhado de fritas e calabresa, e terminando com alguns vários chopps no parrilla pra fechar com chave de ouro.

será que tem algum tipo de premiação para atuações como essa? a se isso desse dinheiro!

reencarnação

codeloco! outro dia, tive um dos meus devaneios mentais, pensei em algo fantástico para postar aqui sobre reencarnação, mas me esqueci completamente!

como é que eu sei que eu pensei se eu não lembro? bem, meu celular apitou as 10 horas de sexta-feira piscando na tela "reencarnação"...

como sempre, tudo que preciso me lembrar, eu coloco o celuloso pra apitar, inclusive temas para escrever aqui. quando se tratam de temas, escrevo só a idéia central, e o resto fica na massa encefálica...

mas desta vez, como o nível de sangue estava baixíssimo no meu álcool, meio que o conteúdo se apagou e só ficou o tema central na memória do celular.

tô até hoje forçando pra lembrar, mas tá díficil... só sei que era do caralho a bobagem que era pra escrever... dureza, viu?