era uma sextinha... o dia tinha sido uma eternidade... não, nada de trampo em excesso, o problema eram os dias anteriores... farra quarta e casório da irmã do jacques na quinta (ou vice-versa... a ordem dos fatores definitivamente não altera o produto).
chegou o fim do expediente... segui pra o amarelinho ao lado da boa viagem para um breve happy hour com o pessoal do trampo.
depois de alguns poucos chopps (4 ou 5), segui pro bar do pança pra encontrar o psicopata. puxamos mais umas ampolas pra lá de gélidas. ao pagar a conta, naturalmente, indaguei meu primo sobre a possibilidade de darmos continuidade a night, e ele se manifestou como pregado devido aos eventos nos dias anteriores.
igualmente cansado, não retruquei o cara, e segui pro renatão pra mandar um tradicional sanduba fim-de-noite.
chegando em tão refinado trailer, cumprimentei a moçada da chapa, e me dirigi ao caixa. o caixa, chamado daniel, me vê, e diz pra um cliente que já lá se encontrava, iniciando o diálogo abaixo:
- rogério, esse que é o marcelão que o renato falava tanto.
- pô fi, prazerão! o renato falava bem demais d'ocê. - disse o, então desconhecido, rogério.
- prazer... o renato era nota 10... pena que se foi*... - retruquei.
- pena mesmo... cê vem muito aqui, né?
- yep... sempre que estou aqui, fim de night é aqui... você? - respondi já pensando "de onde conheço esse cara?"
- claro! venho sempre... principalmente depois do ensaio... é do estúdio direto pra cá.
- estúdio? mexe com o quê? - indaguei enquanto pensava "será do pitágoras? number one? quiçá do icex..."
- tenho uma banda...
- banda de quê? - perguntei sem titubear matutando "esse cara sabe que eu num tô reconhecendo ele... pqp... da onde conheço ele, porra?!!!"
- bem... a gente toca pop-rock... - respondeu ele fazendo uma cara meio estranha...
- pop-rock?!! que merda, hein? bão é rock das antigas! pesadão e acelerado! - retruquei sem nem meio pestanejo, e na mente "tem banda... será que é amigo do kalil?"
- é... também prefiro... mas pop-rock faz sucesso e dá dinheiro, né? - respondeu ele com cara de cú!
- nisso cê tem razão... - concordei sem argumentos pra rebater.
mudamos de assunto, e o papo continuou... o sanduba dele chegou... ele rangou... o papo continuava... o meu chegou... mandei pra dentro... e continuavamos a papear...
de repente, uma luz aparece na minha mente:
"putaqueopareo!!!! é o rogério flausino do j.quest!!! hahahahahaahahaha!!!"
apesar da ficha ter caído, continuei fingindo que não sabia quem era. pagamos e continuamos a conversar... foi por baixo uma hora de bate-papo... nunca mais encontrei com o cara, e se encontrar, provavelmente não reconheço de novo... o contrário é que não tenho idéia. provavelmente ele iria me ver e pensar:
"olha ali o cara que não sabe quem eu sou... alienado de completo ou louco de com força... mas cheio de razão, afinal pop-rock é uma merda!!!!"
* não, o renato não morreu, não... tá morando em guarapariu.
chegou o fim do expediente... segui pra o amarelinho ao lado da boa viagem para um breve happy hour com o pessoal do trampo.
depois de alguns poucos chopps (4 ou 5), segui pro bar do pança pra encontrar o psicopata. puxamos mais umas ampolas pra lá de gélidas. ao pagar a conta, naturalmente, indaguei meu primo sobre a possibilidade de darmos continuidade a night, e ele se manifestou como pregado devido aos eventos nos dias anteriores.
igualmente cansado, não retruquei o cara, e segui pro renatão pra mandar um tradicional sanduba fim-de-noite.
chegando em tão refinado trailer, cumprimentei a moçada da chapa, e me dirigi ao caixa. o caixa, chamado daniel, me vê, e diz pra um cliente que já lá se encontrava, iniciando o diálogo abaixo:
- rogério, esse que é o marcelão que o renato falava tanto.
- pô fi, prazerão! o renato falava bem demais d'ocê. - disse o, então desconhecido, rogério.
- prazer... o renato era nota 10... pena que se foi*... - retruquei.
- pena mesmo... cê vem muito aqui, né?
- yep... sempre que estou aqui, fim de night é aqui... você? - respondi já pensando "de onde conheço esse cara?"
- claro! venho sempre... principalmente depois do ensaio... é do estúdio direto pra cá.
- estúdio? mexe com o quê? - indaguei enquanto pensava "será do pitágoras? number one? quiçá do icex..."
- tenho uma banda...
- banda de quê? - perguntei sem titubear matutando "esse cara sabe que eu num tô reconhecendo ele... pqp... da onde conheço ele, porra?!!!"
- bem... a gente toca pop-rock... - respondeu ele fazendo uma cara meio estranha...
- pop-rock?!! que merda, hein? bão é rock das antigas! pesadão e acelerado! - retruquei sem nem meio pestanejo, e na mente "tem banda... será que é amigo do kalil?"
- é... também prefiro... mas pop-rock faz sucesso e dá dinheiro, né? - respondeu ele com cara de cú!
- nisso cê tem razão... - concordei sem argumentos pra rebater.
mudamos de assunto, e o papo continuou... o sanduba dele chegou... ele rangou... o papo continuava... o meu chegou... mandei pra dentro... e continuavamos a papear...
de repente, uma luz aparece na minha mente:
"putaqueopareo!!!! é o rogério flausino do j.quest!!! hahahahahaahahaha!!!"
apesar da ficha ter caído, continuei fingindo que não sabia quem era. pagamos e continuamos a conversar... foi por baixo uma hora de bate-papo... nunca mais encontrei com o cara, e se encontrar, provavelmente não reconheço de novo... o contrário é que não tenho idéia. provavelmente ele iria me ver e pensar:
"olha ali o cara que não sabe quem eu sou... alienado de completo ou louco de com força... mas cheio de razão, afinal pop-rock é uma merda!!!!"
* não, o renato não morreu, não... tá morando em guarapariu.
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