terça-feira, 13 de janeiro de 2009

bem vindo a minas...

como disse antes no penúltimo post, a eleonor enfartou, e eu fiquei na estrada. liguei pra seguradora, que, prontamente, despachou um reboque. colocamos a eleonor encima do caminhão, e pegamos estrada a caminho da casa das pedras.

chegamos a um pedágio recém inaugurado, parte integrante da implantação do conceção autopista fernão dias.

ao para defronte a cabine de cobrança, ficou mais que explicitado que estão bem longe do já saturado profissionalismo e agilidade das concecionárias paulistas, a muito tempo já radicadas:

- ba'tarde... - soltou a atendente

- bão? - disse o motorista do reboque

- bão - replicou a atendente, continuando - um caminhão com dois eixos, não é mesmo?

- isso mermo - positivou o motô

- opa! opa! tem que cobrá drobado! - interviu o supervisor de pista - são dois! um encima do outro! pode cobrá aí!

- epa! num são dois não! só tem um rodano! o otro é carga! - replicou o motô

- negativus! são dois! - afirmou, novamente, o supervisor

- cobra um ou dois? - questionou a atendente

- um! dois! - bradaram juntamente o motô e o supervisor

- peraí que nóis vai tirá essa dúvida, já já! - disse o supervisor já apertando o botão do rádio - atenção central! atenção central!

- (buzzz) central na escuta prossiga! (buzzz) - soou o rádio

- ói, tem aqui um caminhão di reboque carregano um carro, daí tem que cobrar pelos dois, né? - indagou o supervisor, enquanto seu olhar de certeza absoluta brilhava

- (buzzz) negativo! só cobra o caminhão! (buzzz) - respondeu a voz da razão

- é... errei...

e fomos felizes para sempre!


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