quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

e lá, fui eu...

poisé, tô aqui, tentando me recuperar de mais uma árdua jornada etílico-gandaística... difícil... muito difícil!

mas acho que depois de 5 jornadas parecidas, eu já me acostumei um pouquinho... já sei o que esperar... toda aquela onda de mal-estar passando... a resistência do organismo pra lá de baqueada... naldecon de 12 em 12 horas... mas surpreendentemente, sem a necessidade do velho guerreiro omeprazol, muito menos da princesa dos carnavais, a neusa.

neusa por sinal que me fez gargalhar ininterruptamente, quando a caminho do campo-grande, fui obrigado a ouvir o marmita soltar "neusa serve pra quê?". coitado do garoto... com mais de 30 nas costas e nunca precisou de descobrir pra quê serve uma neusa. mas o pequeno trecho, acontecido minutos antes da pergunta acima, que segue abaixo explica o porquê:

situação: vendedor com isopor em punho se aproxima do carro

- um... tá com uma cara boa demais, hein?

eu e ratinho olhamos pro isopor, e vemos um latão de skoll por 2 royal reluzindo, inevitavelmente, concordamos de prima.

- quanto é?

- 2 real.

- me dá uma...


o vendedor agarra a lata para entregar ao marmita, quando é surpreendido:

- não, sô! tô falando da h2o de maçã!!

poisé, o cara pode não ter o conhecimento global da coisa, fazer algumas escolhas erradas e tal, mas ele acertou demais a alguns meses atrás quando resolveu experimentar o carnaval de salvador.

o trem é bão! passei quatro dias dentro da garrafa, fazendo um cadiquin de tudo: encarei de tarde a madrugada a pipoca da barra a ondina, bebi véu de noiva no ponte aérea, encarei o camarote salvador até ser expulso cantando o hino do glorioso no raiar do dia, tomei café no hotel dos outros, acordei estragado ao meio dia e fui parar no camaleão, e pra fechar com chave de ouro fui beber com um amigo na barra ao som dos trios passantes... mas essa aí foi de leve, pois tinha um vôo a pegar.

poisé, e agora, momento em que lhes escrevo, já voltei ao mundo real... voltei, mas voltei sonhando com o ano que vem: não perco o carná de sarvadô por nada! igual eu nunca ei de perder um cai-cai!!!

falando em cai-cai, taí uma conclusão que eu cheguei:

pro bloco ser bom, tem que "cai" no nome!



e viva o carnaval!


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